quinta-feira, 18 de agosto de 2011

preciso de oração


O apóstolo Paulo nos ensina a depender de Deus e da intercessão dos irmãos.

Você já se incomodou ou criticou pessoas que entram todos os sábados na fila de oração? Talvez você pense: “a situação está feia, toda semana o fulano entra na fila para receber oração. Será que ele está com problemas com os filhos? Ou será com a esposa? Será problemas com a saúde ou de dinheiro? Hum! Acho que é algum pecado”. Talvez você conclua: “que nada, acho que é só para chamar a atenção, para se aparecer, para dizer que é um coitadinho... Ou será para se mostrar muito espiritual?”

Há também aqueles que nunca vão receber oração, pois dizem: “O que vão pensar de mim? Vão achar que estou em pecado ou com problemas graves” Outros ainda são impedidos pelo orgulho de se dobrar frente ao consagrado para receber uma oração.

Sempre achamos um jeito de criticar as pessoas: se fazem é porque fazem, se não fazem, é por que não fazem.

Nos cultos de quarta-feiras em nossos templos, quem freqüenta está acostumado a ver as pessoas se abrindo, contando seus problemas e desafios, dividindo suas necessidades e dificuldades com os irmãos presentes. Também vemos estas pessoas vindo para agradecer a bênção recebida, o livramento que Deus concedeu etc.

A verdade é que nossa rotina nos engole e passamos a achar que tudo é normal:   “acordei porque o dia clareou, fui trabalhar porque chegou a hora, almocei porque tive fome”. Mas nos esquecemos que, por mais simples que estas coisas nos pareçam, são bênçãos de Deus para nossas vidas.

Acordou? Que bom! Quantos não acordaram hoje?

Levantou? Que bom! Quantos não conseguiram fazer isso? E assim por diante.

Começamos nossa rotina diária achando que damos conta de tudo, que controlamos tudo, que dominamos o tempo e as situações, mas basta um pneu furado ou um pequeno congestionamento para nos fazer perder a hora e mudar todo o esquema que havíamos montado.

Muitos de nós achamos que nosso conhecimento e nossas experiências são suficientes para nossa vida, afinal, estamos neste ramo há tanto tempo, não é? Muitas vezes nos sentimos absolutamente autossuficientes, temos vergonha de mostrar que somos dependentes de Deus, quanto mais reconhecer que somos dependentes uns dos outros.

O grande apóstolo Paulo não tinha este sentimento. Em sua carta aos Efésios, ele se preocupa em falar do plano de salvação desde o princípio do mundo, do mistério do Evangelho, da vida e dos relacionamentos cristãos, da batalha contra o mal e, por fim, diz: Preciso de oração! (6:19).
Paulo tem um currículo maravilhoso. Era conhecedor das Escrituras, da filosofia e cultura de seu tempo, extremamente capacitado intelectualmente, mas ele não se esquece que é completamente dependente de Deus e das orações dos irmãos. Paulo sabia que ninguém se encontra tão avançado, tão vitorioso e tão desenvolvido espiritualmente que não precise das orações da comunidade e do poder de Deus sobre sua vida.

“Orem por mim”. Ele se preocupava em ter um ministério bem sucedido, não para seu engrandecimento a fim de receber elogios (“o cara prega muito, hein?”), mas para que a obra de Deus crescesse. Paulo sabia que ele poderia se enfraquecer, desanimar, devido aos seus sofrimentos, ou até se exaltar, devido ao sucesso da sua pregação.

Em nossos relacionamentos cotidianos e nos momentos mais inusitados, que Deus fale através da nossa boca e faça de nós instrumentos da sua pregação. Não nos calemos frente a dificuldades ou a situações constrangedoras, antes, falemos com segurança da palavra de Deus.

Não precisamos nos preocupar em defender a Bíblia. Deus não precisa disso, mas precisamos estar prontos para responder a razão da nossa fé sem hesitar ou nos envergonharmos dela. Somos confrontados diariamente com situações e pessoas que nos colocam à prova sem mesmo perceberem. Não devemos ter medo de sermos   autênticos, claros, verdadeiros, não querendo comprar a fé de ninguém, mas pregar  Cristo como Salvador e Senhor de nossas vidas.

Que as prisões do mundo (dificuldades, dores, decepções, traumas, conflitos, injustiças) não venham nos afastar de Cristo. Permaneçamos nele sempre e assim conseguiremos caminhar vitoriosos até nosso encontro com ele.

Orem por mim. Oremos uns pelos outros, pois precisamos das orações uns dos outros.

Fonte: Portal IAP

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