A transferência de responsabilidade não é uma coisa nova, nem incomum. É normal vermos pessoas dizendo que o seu dom não é de ser missionário, ou mesmo de se envolver com atividades de evangelismo. Elas alegam algumas desculpas, tais como: “Minha área é da música, trabalho missionário, evangelístico, é com o pastor e com os consagrados; meu negócio é outro.”; “Fui chamado para ensinar; não tenho capacidade para sair pregando o evangelho.”
Porém, na palavra de Deus, encontramos uma fartura de ensinamentos claros, em que se afirma que as atividades missionárias, evangelísticas são responsabilidades de todos os cristãos. Quando Jesus disse: Ide por todo mundo ..., não estava determinando essa tarefa apenas para um grupo seleto de pessoas e nem para um departamento da igreja, mas para todos aqueles que aceitassem a mensagem de salvação em suas vidas.
Sabemos que, na maioria das vezes, as pessoas só fazem alguma coisa quando estão motivadas a fazê-la. Sabemos também que os seres humanos gostam de dar boas notícias. Entre outros grandes motivos, os cristãos devem realizar ações missionárias conscientes de que estão comunicando a melhor de todas as notícias: que o evangelho de Jesus Cristo é poderoso para salvar todo aquele que nele crer.
Dois tipos de motivação destacam-se na vida de pessoas dispostas a realizar a obra missionária: motivação por “aproximação” ou motivação por “afastamento”. A primeira tem como objetivo oferecer às pessoas alegria, satisfação, prazer, nova vida espiritual, salvação, recompensa eterna. A segunda tem como objetivo afastá-las da “condenação eterna”, do “inferno”, da “morte eterna”. Independentemente de sua motivação, irmão, não transfira a sua responsabilidade: faça a sua parte, pregue o evangelho do reino, para a glória de Jesus!
Fonte: Lições Bíblicas nº 263 – Momento Missionário
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