“O sol sabe a hora de se por” (Sl 104.19)
O sol sabe a hora de sair de cena. E, ao sair de cena, permite que aqueles por ele afetados também “se ponham”. A luz e o calor do sol e a sua ausência marcam padrões diferenciados do nosso dia-a-dia.
Quando o sol aparece, as pessoas saem para o serviço e trabalham até a tarde. Quando o sol se põe as pessoas se desligam do trabalho e dos afazeres domésticos e descansam. Apenas as corujas e alguns animais selvagens 'trabalham' durante a noite, mas mesmo estes sabem a hora de se por.
O que há de errado conosco quando não conseguimos nos desligar? Que prejuízo causamos a nós mesmos, aos nossos queridos e aos que estão ligados a nós no ambiente de trabalho quando não respeitamos estes padrões impostos pela natureza, por Deus?
Aqueles que estão à frente de ministérios, de organizações sociais ou de igrejas, muitas vezes, sofrem com a insônia, aquele tipo de insônia decorrente da preocupação com prazos, com tarefas a cumprir, com a falta de recursos, com o aumento das demandas por causa das histórias tristes de que se tornam conhecedores e coadjuvantes; por causa de problemas de relacionamento. Corremos o risco de negligenciar o descanso físico e a calma espiritual, na prática ocupando um lugar que não é nosso.
Cada noite de descanso é uma reafirmação de que Deus está no controle e de que somos simples cooperadores.
O único remédio para este tipo de ansiedade, intranquilidade ou angústia é descansar em Deus, pois Ele “não nos chamou para sermos operários agitados do seu reino, mas para amá-lo e amar ao próximo de todo o coração.”
Fonte: Ultimato
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