
Ruth A. Tucker descreve a maneira usada por Deus para mudar história desse povo e cumprir Seus planos através dele: "Em 1727 porém, cinco anos depois da chegada dos primeiros refugiados, toda a atmosfera mudou. Um período de renovação espiritual chegou ao clímax em um culto de comunhão a 13 de agosto com um grande reavivamento que, segundo os participantes, marcou a chegada do Espírito Santo em Herrnhut. Seja o que for que possa ter acontecido no reino espiritual, não há dúvida de que essa grande noite de reavivamento trouxe com ela uma nova febre pelas missões, que tornou-se a principal característica do movimento morávio. As pequenas diferenças doutrinárias deixaram de ser pretexto para discussões. Em lugar disso, havia um forte espírito de unidade e uma dependência maior de Deus. Foi iniciada uma vigília de oração que continuou noite e dia, sete dias por semana, sem qualquer interrupção por mais de cem anos" (Até os Confins da Terra, Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, 1986, p.73 e 74).
Sob os efeitos da oração e espiritualmente influenciados e fortalecidos pelo poder do Espírito Santo, os morávios passaram, algum tempo depois, a desempenhar um importante papel no campo das missões. Levaram a mensagem de Cristo às Ilhas Virgens, Groenlândia, América do Norte, Lapônia, América do Sul (notadamente no Suriname), África do Sul, Índias ocidental e oriental, etc. Para a América do Norte, Zinzendorf não só enviou missionários; ele próprio esteve lá, tendo contribuído também para que esse país se tornasse mais tarde, um grande celeiro de missionários. E se destacamos o papel desse povo é porque admiramos o exemplo que deixou no tocante a importância dada à oração e a utilização da força que dela resulta, que é o serviço missionário. A oração tem sido, em toda a história da Igreja, o principal caminho para se chegar a uma vida espiritualmente avivada.
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